06 março 2009

A transparência... das palavras


Resolvi imortalizar o meu primeiro junquilho deste ano! Ou narciso, se preferirem, mas isso lembra-me o nome de um familiar meu que já não está entre nós (pelo menos à vista do comum dos mortais ;) e acho que é por isso que insisto em chamar junquilhos às minhas flores preferidas. Pronto :)

Aqui está ele, em toda a sua glória... (que é como quem diz, lá tive eu que montar um estaminé junto à janela da sala - outra vez - para quase conseguir fazer a foto que tinha imaginado :)


See-through

Para os puristas da botânica (embora duvide que algum ande por estas bandas a ver as minhas fotos e, muito menos, a dar-se ao trabalho de ler estes meus pensamentos...), explico já que eu sei muito bem que narcisos e junquilhos não são uma e a mesma coisa. Não quer dizer que me importe muito com isso ou que saiba exactamente quais são as diferenças, mas o facto de estar aqui a escrever sobre o assunto levou-me a pensar que talvez pudesse incluir uma lista que tirasse as dúvidas de uma vez por todas.

Infelizmente, não tenho tempo :D
Além disso, não quero arriscar que algum de vocês adormeça em cima do teclado com todos os inconvenientes e embaraços que isso vos possa causar :)

Por isso, aqui deixo uma brevíssima explicação que encontrei num extracto online d'"O Livro do Jardim", publicado pelas Selecções do Reader's Digest: "Ao contrário do narciso, o junquilho (n. jonquilla) caracteriza-se pelo seu cheiro e pelo conjunto de flores que nasce em cada caule, de cores que podem também variar.
Fica aqui a mnemónica para distinguir narcisos de junquilhos: narciso = 1 flor/caule e junquilho = grupo de flores/caule."

Triste, mas mesmo triste, é a conclusão a que chego depois disto tudo: a flor que tenho no meu vaso não deve ser um junquilho, como eu tanto desejava, mas um... narciso - este bem vivo, por sinal :)
Valha-nos isso.


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